"Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Isaías 55:10-11).

O Senhor Jesus sempre comparou o evangelismo com a vida no campo. Assim como é o Senhor que faz a semente germinar e nascer, a conversão de alguém é benção de Deus e não é fruto isolado do trabalho de um pregador.

É comum ficarmos desejosos pela conversão de alguém que está estudando a Palavra, mas jamais devemos ficar desanimados quando há demora na decisão. Deve haver em cada um de nós o mesmo sentimento de semeador, olhar o mundo como um campo a ser semeado. Cabe ao semeador lançar a Semente, ou seja, Palavra de Deus. O Espírito Santo faz a semente germinar. O Senhor é fiel, e Sua promessa nós já temos.

Assim como o homem do campo, precisamos fazer o nosso trabalho (ide e pregai) e confiar incondicionalmente na vontade de Deus, e certamente ao Seu tempo fará a obra. Paulo convictamente afirmou ao colossenses a cerca de como o evangelho está frutificando por todo o mundo. "Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade". (Colossenses 1:5-6)

Assim, com a mesma convicção coloquemo-nos ouvindo-o "...pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo" (2 Timóteo 4:2a) e deixemos a Palavra que opere nos corações dos ouvintes. "...não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei."

por Francisco Bezerra

A parábola do ‘filho pródigo’ é, provavelmente, a mais bela entre as apresentadas por Jesus. A profundeza de suas verdades toca cada ser que se permite contemplá-las.

Há um pregador, bastante conhecido no meio dos irmãos, que utilizou-se desta parábola para basear mais de vinte de seus melhores sermões. Alguém mais insensível diria que é, no mínimo, uma bela história. Havia um irmão que não gostava muito desta parábola. Ele não entendia como um pai poderia passar por tanta humilhação da parte de seu filho, e ainda recebê-lo de volta com uma festa, depois de ter desperdiçado a própria vida. Definitivamente, ele não entendia o Pai.

Num dado momento da vida, esse irmão começou a ter problemas com sua filha. Ela estava se tornando bastante rebelde, andava com uma “turminha”, ouvia músicas que envergonhavam seus pais, chegou até colocar um piercing no nariz. Um dia, ele encontrou anti-concepcionais na bolsa da filha. - Todos nós sabemos o que isso significa. - Então, ele ficou extremamente irritado. Tiveram uma grande discussão, até o ponto de ela sair correndo e bater a porta atrás de si dizendo que não mais voltaria.

A noite chegou, e o pai daquela jovem começou a preocupar-se. de instante em instante ia à janela dar uma olhadinha para ver se ela não vinha. (Uma cena familiar, não é?). Meia-noite, uma hora da manhã, e nada da moça. Aquele pai estava muito preocupado. Onde ela estará? Será que está bem? Continuou esperando, até ser vencido pelo sono. Acordou porém, às seis horas da manhã, ainda preocupado. Rapidamente foi ao quarto ver se sua filha havia voltado.

E, lá estava ela dormindo em sua cama. Naquele momento, sua vontade não era brigar com ela, ou terminar a conversa que começaram ou saber onde ela estava. Sua vontade de pai, era de abraçá-la, beijá-la e fazê-la saber o quanto a amava. Hoje, este irmão entende o Pai.

Deus é assim! Um Pai amoroso, pronto a perdoar. Sua vontade de Pai não é nos castigar, ou inquirir quem fomos ou o que fizemos. Ele nos ama, e muitas vezes, está à janela, na expectativa que voltemos. É esse amor que torna a Salvação de Jesus tão linda. Glória a Deus pelo seu amor inefável. Amém.